Filho mais próximo do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro deflagrou a primeira crise no coração do Palácio do Planalto ao usar o Twitter para atacar Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. O comportamento, porém, não é exceção. O “pitbull” da família usa a rede social como uma metralhadora giratória. E não é repreendido pelo presidente por isso.
O GLOBO analisou 500 tuítes feitos por Carlos entre 15 de dezembro e 15 de fevereiro e constatou que 72,2% das postagens feitas pelo parlamentar são ataques. O alvo preferencial é a imprensa, mas também sobram bordoadas para a esquerda e até mesmo para aliados, como Bebianno.
O GLOBO analisou 500 tuítes feitos por Carlos entre 15 de dezembro e 15 de fevereiro e constatou que 72,2% das postagens feitas pelo parlamentar são ataques. O alvo preferencial é a imprensa, mas também sobram bordoadas para a esquerda e até mesmo para aliados, como Bebianno.
Metralhadora giratória
Pelo Twitter, vereador do Rio interfere até no governo federal
- Em 13 de fevereiro, diz que o ministro do pai está mentindo e aumenta a crise no Planalto. Também já criticou deputados no PSL na Alerj
- Em 18 de dezembro, reclama da imprensa. Muitas vezes, rebate reportagens e bate boca com jornalistas
- Apontado como guru do ideário bolsonarista, Olavo de Carvalho costuma ser elogiado pelos filhos do presidente
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