O empresário Felipe Paiva, procurado pela força-tarefa da Lava Jato no Rio, foi preso em Portugal na última terça-feira (12) e solto no dia seguinte. Paiva era procurado desde março do ano passado, envolvido na Operação Pão Nosso, que investiga um esquema de fraude no sistema penitenciário do RJ.
A prisão de Felipe Paiva foi cumprida pela Interpol. O empresário foi preso no dia 12 de fevereiro e solto no dia 13, pelo Tribunal de Relação de Lisboa.
Segundo o juiz Rui Miguel Teixeira, Paiva foi colocado em liberdade porque também é cidadão português, o que impede a extradição imediata do suspeito para o Brasil.
Operação Pão Nosso
Felipe Paiva estava foragido desde 13 de março de 2018. Ele é suspeito de integrar um esquema que teria desviado R$ 73 milhões dos cofres públicos com superfaturamento e fraude no fornecimento de pão para os presos das cadeias estaduais.
As irregularidades envolvem o funcionamento de padarias dentro do complexo de Bangu. A operação, batizada de Pão Nosso, foi desencadeada a partir de reportagens exibidas pelo jornalismo da TV Globo.
A fraude foi descoberta depois que uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que os contribuintes pagavam duas vezes pelo pão fornecido aos presos: na compra dos ingredientes e pelos pães prontos. Um contrato era para o fornecimento do pão, e outro, de valor ainda maior, para comprar os ingredientes.
De acordo com a investigação, uma organização sem fins lucrativos chamada Iniciativa Primus instalou máquinas para a fabricação de pães dentro do presídio, usou a mão de obra dos presos, energia elétrica, água, ingredientes fornecidos pelo estado – ainda cobrava pelo pãozinho.
Felipe Paiva é apontado como sócio oculto da Iniciativa Primus. Ele também foi dono da empresa anterior que fazia o mesmo trabalho com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a Induspan.
Ele ficou de 2001 a 2015 fornecendo pão para o governo e foi proibido de fazer contratos com o estado por causa de irregularidades na prestação do serviço.
A prisão de Felipe Paiva foi cumprida pela Interpol. O empresário foi preso no dia 12 de fevereiro e solto no dia 13, pelo Tribunal de Relação de Lisboa.
Segundo o juiz Rui Miguel Teixeira, Paiva foi colocado em liberdade porque também é cidadão português, o que impede a extradição imediata do suspeito para o Brasil.
Operação Pão Nosso
Felipe Paiva estava foragido desde 13 de março de 2018. Ele é suspeito de integrar um esquema que teria desviado R$ 73 milhões dos cofres públicos com superfaturamento e fraude no fornecimento de pão para os presos das cadeias estaduais.
As irregularidades envolvem o funcionamento de padarias dentro do complexo de Bangu. A operação, batizada de Pão Nosso, foi desencadeada a partir de reportagens exibidas pelo jornalismo da TV Globo.
A fraude foi descoberta depois que uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que os contribuintes pagavam duas vezes pelo pão fornecido aos presos: na compra dos ingredientes e pelos pães prontos. Um contrato era para o fornecimento do pão, e outro, de valor ainda maior, para comprar os ingredientes.
De acordo com a investigação, uma organização sem fins lucrativos chamada Iniciativa Primus instalou máquinas para a fabricação de pães dentro do presídio, usou a mão de obra dos presos, energia elétrica, água, ingredientes fornecidos pelo estado – ainda cobrava pelo pãozinho.
Felipe Paiva é apontado como sócio oculto da Iniciativa Primus. Ele também foi dono da empresa anterior que fazia o mesmo trabalho com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a Induspan.
Ele ficou de 2001 a 2015 fornecendo pão para o governo e foi proibido de fazer contratos com o estado por causa de irregularidades na prestação do serviço.
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