domingo, 27 de janeiro de 2019

Presidente da FCDL defende apoio ao empreendedorismo para gerar empregos no RN

Afrânio Miranda, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), defende modernização da lei geral das microempresas em nível estadual


Incentivo ao empreendedorismo é a frase de ordem defendida pelo presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Afrânio Miranda, como forma de gerar novos empregos, elevar rendas e contribuir melhor para a arrecadação de impostos no Rio Grande do Norte.

O empresário queixou-se do Governo do Estado, que não teria convocado nenhum representante das 32 CDLs existentes para ouvir sugestões.

Em entrevista ao Jornal Agora, apresentado pelos jornalistas Alex Viana e Anna Karinna Castro, na rádio Agora FM (97,9), Afrânio Miranda disse que está na hora de os governos eleitos descerem dos palanques.

“Os governantes precisam entender que a eleição acabou e que agora é hora de trabalhar, seja qual a vertente política”, disse. Quanto ao Governo do Estado, Afrânio Miranda frisou que o momento é de ajuda, de colaboração e disse que as 32 Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) existentes no Estado estão à disposição para sugerir ideias com ênfase na geração de empregos.

Para Miranda, a preocupação relativa à sonegação deve existir, mas o principal é garantir mecanismos que gerem empregos, renda e que – como consequência – mais impostos possam ser gerados. Na avaliação do empresário, o ideal agora é modernizar a lei geral de micro e pequenas empresas, como foi feito em Natal esta semana.

“O empresário não é um vilão e está disposto a empreender e isso inclui geração de empregos. Os sindicatos devem fazer algo semelhante, contribuindo para gerar empregos, qualificar trabalhadores e recolocar no mercado quem está sem oportunidade, ao invés de criar barreiras e se limitar apenas em conferir valores de suas receitas”, disse Miranda.

Sobre modernização, Afrânio Miranda destacou que também esteve em Nova York recentemente participando de uma conferência internacional voltada a empreendedores e viu de perto a grande tendência à robotização e que a preocupação agora é gerar novas formas de postos de trabalho para absorver a mão de obra que, aos poucos, vai sendo substituída por máquinas. Ele citou como exemplo o que houve com os bancos e o que agora começa a acontecer nos caixas em geral, que estão sendo substituídos por máquinas.

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