O ex-candidato à presidência pelo PT Fernando Haddad criticou, em suas redes sociais, a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Haddad postou no Twitter que “O Jr. deu uma fraquejada” juntamente com um link de uma matéria sobre a suspensão das apurações. O petista fez referência a uma declaração antiga do agora presidente Jair Bolsonaro (PSL), na qual ele disse que após ter quatro filhos homens, havia dado uma “fraquejada” com o nascimento de sua quinta filha, uma menina.
Haddad postou no Twitter que “O Jr. deu uma fraquejada” juntamente com um link de uma matéria sobre a suspensão das apurações. O petista fez referência a uma declaração antiga do agora presidente Jair Bolsonaro (PSL), na qual ele disse que após ter quatro filhos homens, havia dado uma “fraquejada” com o nascimento de sua quinta filha, uma menina.
O Jr. deu uma fraquejada: Flávio Bolsonaro pede, e STF suspende investigação sobre Queiroz https://t.co/fd5fqKYVQh via @UOLNoticias @UOL— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 17 de janeiro de 2019
A decisão do ministro Luiz Fux, que é vice-presidente do STF e responde por todos os processos durante o plantão judiciário, atendeu a uma reclamação de Flávio Bolsonaro. O senador eleito argumentou em seu pedido ao Supremo que, embora não tenha tomado posse, já foi diplomado senador, o que lhe confere foro especial perante o Supremo a nova Legislatura só se inicia em 1º de fevereiro.
Ele também sustentou que o Ministério Público do Rio produziu provas ilegalmente, pois requereu ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), depois de confirmada sua eleição e sem autorização adequada, dados bancários de sua titularidade.
Além de Haddad, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, também demonstrou indignação com a decisão de Fux, comparando o caso com o das acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso desde abril do ano passado em Curitiba. “Os pesos e medidas são muito diferentes. Para Lula, basta convicção, para os Bolsonaros nem documento público é considerado”, disse no Twitter.
Em nota, o Ministério Público do Rio confirmou nesta quinta a suspensão do procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz e outros assessores, até que o relator da reclamação se pronuncie. O órgão informou que não se manifestaria sobre o mérito da decisão.
Na semana passada, familiares de Queiroz e o próprio Flávio Bolsonaro não compareceram ao Ministério Público para prestar depoimentos. O ex-assessor já faltou a duas oitivas, alegando estar em tratamento de um câncer intestinal.
O senador eleito pediu cópia da investigação e, nas redes sociais, se comprometeu a agendar novo dia e horário para prestar esclarecimentos.
Ele também sustentou que o Ministério Público do Rio produziu provas ilegalmente, pois requereu ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), depois de confirmada sua eleição e sem autorização adequada, dados bancários de sua titularidade.
Além de Haddad, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, também demonstrou indignação com a decisão de Fux, comparando o caso com o das acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso desde abril do ano passado em Curitiba. “Os pesos e medidas são muito diferentes. Para Lula, basta convicção, para os Bolsonaros nem documento público é considerado”, disse no Twitter.
Em nota, o Ministério Público do Rio confirmou nesta quinta a suspensão do procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz e outros assessores, até que o relator da reclamação se pronuncie. O órgão informou que não se manifestaria sobre o mérito da decisão.
Na semana passada, familiares de Queiroz e o próprio Flávio Bolsonaro não compareceram ao Ministério Público para prestar depoimentos. O ex-assessor já faltou a duas oitivas, alegando estar em tratamento de um câncer intestinal.
O senador eleito pediu cópia da investigação e, nas redes sociais, se comprometeu a agendar novo dia e horário para prestar esclarecimentos.
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