terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Acusação de que Ricardo Motta recebeu propina é um delírio mentiroso, diz advogado

Defesa do parlamentar se pronunciou sobre denúncia de delator

Deputado estadual Ricardo Motta (PSB)
A defesa do deputado estadual Ricardo Motta (PSB) afirmou que a acusação de que o parlamentar cobrou R$ 350 mil por uma licença ambiental é “fantasiosa” e baseada no “delírio mentiroso de um delator”.

Gutson Reinaldo Bezerra afirmou ao Ministério Público que a propina foi cobrada da Camanor Produtos Marinho, que enfrentava dificuldades para conseguir a licença de um empreendimento em Parnamirim.

“A defesa se limita a afirmar que a acusação é fantasiosa, conforme será comprovado”, disse o advogado Thiago Cortez, que representa o deputado.

De acordo com o delator, o dono da Camanor, Werner Jost, “achou o valor muito alto, argumentando que já tinha gastado muito no empreendimento”. Gutson Reinaldo diz que Ricardo Motta determinou que ele “criasse uma dificuldade maior ainda para emissão da licença”.

“Ficou acertado que a propina seria paga mediante repasse de R$ 250 mil”, afirmou Gutson Reinaldo. O delator disse que o representante do grupo Camanor que o procurou “repassava os valores em espécie diretamente a Ricardo Motta na Assembleia Legislativa” e que, “em razão do pagamento da propina, a licença ambiental do loteamento foi emitida pelo Idema”.

O que a defesa disse na íntegra:  


Por desconhecer o conteúdo da reportagem, igualmente não sabendo em que contexto houve citação de nomes, a defesa se limita a afirmar que a acusação é fantasiosa, conforme será comprovado, pois todo o assunto é baseado no delírio mentiroso de um delator, cuja insanidade mental está atestada em laudos psiquiátricos constante nos autos.

Thiago Cortez

Advogado



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