sábado, 15 de dezembro de 2018

Reforma da Previdência será robusta e para resolver problema fiscal, diz Rogério

Confirmado pelo presidente eleito Bolsonaro como futuro secretário da Previdência do novo governo, deputado potiguar já trabalha na elaboração do projeto de reforma previdenciária



Anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) como secretário-geral da Previdência do novo governo, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) disse que a reforma previdenciária apresentada em 2019 será ‘robusta e para resolver o problema fiscal do Brasil’. A declaração foi dada à Rádio CBN nesta sexta-feira, 14.

Segundo o futuro secretário, existem muitas opiniões circulando no país quando se fala em reformar o atual sistema previdenciário brasileiro, situação esta que ele encara como “normal”, uma vez que o próximo governo ainda sequer iniciou sua gestão.

“O que vamos apresentar é algo robusto e vai ser no sentido de equalizar o problema fiscal que estamos vivendo, de organizar a Previdência e ao mesmo tempo permitir que tenhamos margem ao longo do ano que vem”, explicou Marinho.

Atualmente, alguns setores estão indicando de que poderá haver uma espécie de “fatiamento” na reforma. Ou seja, alguns temas principais serão colocados mais rapidamente para votação, e outros menos urgentes poderão ser analisados posteriormente pelas Casas Legislativas federais. Sobre isso, Rogério essa possibilidade não está descartada.

“Quando se fala em fatiamento é porque há uma série de situações que precisam ser corrigidas e que necessariamente não precisam ser feitas num primeiro momento. O grande problema hoje é organizar a Previdência, recuperá-la e salvá-la. Para isso, está sendo feito um trabalho desde o dia seguinte ao término do 2º turno e já há uma série de números, projeções e alternativas de enfrentamento”, garantiu.

Ainda segundo o futuro secretário, a ideia do ministro Paulo Guedes e do presidente eleito é colocar a matéria em votação logo no primeiro semestre de 2019, dada a urgência de se ajustar pontos da Previdência atual.

“Mesmo havendo resistência de alguns parlamentares, nosso papel e o papel do governo é convencê-los de que a situação está complicada para todos. A decisão que foi tomada é de que nós teremos a responsabilidade de apresentar e aprovar o projeto no primeiro semestre de 2019”, concluiu.

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