sábado, 15 de dezembro de 2018

Policial militar baleado na avenida Jaguarari não corre mais risco de morte

Investigações da Polícia Civil e imagens das câmeras de segurança mostram que a dupla, a qual estava armada, entrou na clínica e roubou pertences dos pacientes e funcionários



O policial militar que foi baleado na última quinta-feira, 13, na avenida Jaguarari, no Barro Vermelho, zona Leste de Natal, não corre mais risco de morte. Segundo o tenente-coronel PM Eduardo Franco, a vítima foi submetida a procedimentos cirúrgicos no hospital Walfredo Gurgel para reconstruir parte da bexiga e intestinos, afetados com os disparos. O estado de saúde do militar é considerado estável e ainda não há previsão de alta. Ele se encontra internado no Centro de Recuperação Pós-Operatório (CRO).

Ainda de acordo com Eduardo Franco, a pistola do PM (identidade preservada) ainda não foi recuperada, e nem os suspeitos, presos. O militar foi surpreendido por quatro homens nas imediações da Casa Durval Paiva. O grupo estava fazendo um arrastão em uma clínica de fisioterapia na rua Clementino Câmara quando a vítima entrou no estabelecimento e reagiu. Ela foi atingida com tiros na perna e abdômen e foi socorrida em estado grave pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto-Socorro Clóvis Sarinho.

Na tarde de quinta-feira, o motorista de táxi Romildo do Carmo de Oliveira, 37 anos, foi preso por policiais civis da equipe da 4ª Delegacia de Polícia Civil de Natal. Ele é acusado de dar fuga ao quarteto.

Romildo do Carmo confessou à Polícia Civil que levou a dupla Dowglass John da Silva, conhecido como Gordo, de 27 anos, suspeito de ter atirado contra o policial militar, e um outro homem ainda sem identificação, para realizar o roubo na clínica. A dupla está sendo procurada pela Polícia.

Investigações da Polícia Civil e imagens das câmeras de segurança mostram que a dupla, a qual estava armada, entrou na clínica e roubou pertences dos pacientes e funcionários. Em um determinado momento, o policial militar tenta entrar na clínica, mas é atingido por disparos de arma de fogo. O policial tentou correr, mas durante uma luta com os suspeitos teve a sua pistola roubada.

Investigações revelam que o motorista de táxi já havia conduzido o “Gordo” e outros criminosos para efetuarem roubos contra estabelecimentos. Romildo confessou que participou de seis roubos, incluindo um cartório, farmácias e a clínica.

A Polícia Civil pede ajuda da população no envio de informações que possam localizar Dowglass John e que ajudem a identificar o outro homem que participou do roubo à clínica. As informações possuem garantia de sigilo e podem ser enviadas para o Disque-Denúncia 181.

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